1 Filhos da luz têm firme, plena paz,
Mesmo no sol, deserto e calor;
Têm alegria que o Rei lhes dá,
Misteriosa, no interior;
Ninguém percebe o que são,
E nada pode os tocar;
Moram na luz do próprio Deus,
Cheios de glória, luz sem par.
2 Ao mundo vil parecem ser comuns,
Pois têm a mesma forma, sofrem dor
Têm as necessidades terrenais,
Mesmas de todo homem pecador;
Vivem na terra, homens são,
São semelhantes aos mortais,
Mas isto têm: desprezam, sim,
Todas as coisas terrenais.
3 A vida deles veio lá do céu,
Sua Palavra os vivificou;
Filhos da Nova Jerusalém,
Chamas do Deus eterno de amor.
Santos na luz são seus irmãos,
Com eles cantam as canções,
Maravilhosas, ao seu Deus,
Dos seus sinceros corações.
4 Andam na terra, moram lá no céu,
Sem ter poder, protegem tudo aqui;
Recebem paz profunda ao sofrer,
Embora pobres, tudo têm enfim.
Sofrem, mas não vão perecer,
Enraizados no seu Deus;
E se a morte vem rondar,
Vivem na fé que Ele deu.
5 E quando Cristo se manifestar,
Quando vier à terra pra reinar,
A glória deles vai aparecer;
Brilhai, erguei-vos! Tendes luz sem par!
Com Cristo vós ascendereis,
Vitoriosos com o Rei –
A luz oculta vai brilhar,
Então estrelas vós sereis.