1 Eu à Fonte da Vida já vim,
Que flui de lugar superior;
Pelas águas amargas passei,
Cheguei ao Elim de amor.
De tal Fonte celeste bebi,
Que brota do meu interior;
Não se pode medir ou falar
O gozo que traz o Senhor.
À Fonte da Vida vem já,
A Fonte que não vai secar;
Vem seu suprimento beber,
Pois Cristo é tal Fonte a jorrar.
2 Eu à Fonte do Sangue já vim,
Que flui para dar remissão;
Nela já me lavei do pecar,
Mi’as vestes, quão brancas estão!
Mi’a justiça já não tem valor,
Pois Cristo é justiça em mim;
Eu partilho Seu ser divinal,
Sou Nele completo enfim.
À Fonte da Vida vem já,
A Fonte que não vai secar;
Vem seu suprimento beber,
Pois Cristo é tal Fonte a jorrar.
3 Eu à Fonte da Cura já vim,
Com seu suprimento sem par,
Que o homem, com bens ou saber,
Não pode comprar ou achar.
Mas Jesus o segredo mostrou
Na fonte em Seu lado a jorrar,
Nas feridas que cura nos dão,
Ao vir Ele em nós habitar.
À Fonte da Vida vem já,
A Fonte que não vai secar;
Vem seu suprimento beber,
Pois Cristo é tal Fonte a jorrar.
4 Eu à Fonte do Gozo já vim,
A força do meu coração;
Meu desfrute, mistura não tem,
Meu sol, minha luz não se vão.
Pode o verde secar e morrer,
Passar o prazer terrenal;
Minhas fontes jamais secarão –
Que gozo e porção divinal!
À Fonte da Vida vem já,
A Fonte que não vai secar;
Vem seu suprimento beber,
Pois Cristo é tal Fonte a jorrar.