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Tu, ó oculto amor de Deus


1   Tu, ó oculto amor de Deus,
     Alto, profundo, e sem fim;
     Vejo Teu belo resplendor,
     Quero o Teu repouso em mim;
     Nunca terei descanso aqui,
     Se não achar descanso em Ti.
 
2   A Tua voz convida-me
     Teu jugo doce, bom provar;
     Quero, mas minhas vis paixões
     Fazem eu só me desviar.
     Muitas barreiras há em mim;
     Busco a Ti, me perco enfim.
 
3   Tua misericórdia faz
     Que busque eu em Ti a paz;
     Se não Te achar ao Te buscar,
     Paz não terei; só Tu a dás.
     Faz-me parar de vaguear,
     Faz-me ao Teu encontro andar.
 
4   Há outra coisa sob o sol
     Pra disputar meu coração?
     Tira-a, reina no meu ser,
     Sê o Senhor ali então.
     Meu coração vai livre ser,
     Quando em Ti achar prazer.
 
5   Esconde o ego meu de mim,
     Pra Cristo em mim poder viver;
     Mortificando vis afeições,
     Tira pecados do meu ser.
     Faz-me em tudo desejar
     A Ti somente, nada mais.
 
6   Vem ajudar-me, ó Senhor,
     Ansiedades remover;
     Minha vontade faz sumir
     Das profundezas do meu ser.
     Faz-me clamar-Te sem cessar,
     E invocar-Te: “Aba, Pai!”
 
7   Cada momento me atrai,
     A Tua voz aguardo eu;
     Fala ao meu interior:
     “Sou teu Amor, teu tudo, teu Deus”.
     Que eu escolha Te ouvir,
     E Teu amor por mim sentir.

Categoria: Anelos
Subcategoria: Por Descanso

Letra: Gerhardt Tersteegen
Música: Henri Hemy, James Walton
Tonalidade: Sol Maior
Métrica: 8.8.8.8.8.8
Ing: 423
Esp: -
Chi: 321
Cor: 423

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