1 Vivia preso, só pra mim,
Tão independente, infeliz assim;
Sozinho, sem nenhum valor,
Um vaso de barro e sem fulgor.
Então a luz em mim brilhou,
A real condição minha expôs.
Desesperado, eu clamei:
Me despoja, Senhor, sim, do ego meu.
Eis que o Deus da glória
Veio e chamou-me,
Eu, que indigno era,
Para glorioso ser.
Deus, me edifica
Com a Tua igreja,
Abre-me ao Teu mesclar,
Ponho tudo em Teu altar.
2 Misericórdia fez-me ver,
O único modo de proceder:
Em tudo aplicar a cruz,
Cessar o que faço e o que sou.
As coisas minhas, naturais,
Devem dar seu lugar, ter um fim.
O centro do universo: a cruz;
Que Jesus seja sempre o primeiro em mim.
Eis que o Deus da glória
Veio e chamou-me,
Eu, que indigno era,
Para glorioso ser.
Deus, me edifica
Com a Tua igreja,
Abre-me ao Teu mesclar,
Ponho tudo em Teu altar.
3 Chamados para edificar,
No Corpo, então, que riquezas há!
Se Cristo aumenta em nós aqui,
O novo homem passa a existir.
Abrimos todo nosso ser
Pro Espírito vir nos encher,
Nos saturar com Cristo já,
E de glória em glória nos transformar.
Eis que o Deus da glória
Veio e chamou-me,
Eu, que indigno era,
Para glorioso ser.
Deus, me edifica
Com a Tua igreja,
Abre-me ao Teu mesclar,
Ponho tudo em Teu altar.
4 A Tua casa, que visão!
Senhor, nos desperta da mornidão.
No mundo desprezados, mas
Preciosos pra Deus Seus eleitos são!
Pra eternidade olhamos nós,
Que destino glorioso, sem par.
A era vamos, pois, mudar,
Pra que a glória retorne à casa já.
Que visão gloriosa!
O Senhor deseja
Que a glória volte
Para Sua casa.
Que a visão divina
Edifique o Corpo;
Enche Tua casa aqui
Com a Tua glória, Senhor!