1 A graça de Deus, nosso Pai,
É só o Filho Seu,
Em plenitude, pra então
Nós desfrutarmos Deus.
Imensa, como entender?
Jamais tem escassez;
De nós, que trevas éramos,
Tal obra-prima fez.
2 A criação, então, ao ver
A manifestação
Dos filhos Seus em resplendor,
Terá libertação.
Sim, Seu desejo, afinal,
Deus manifestará;
A esperança do fulgor
Irá se expressar.
3 Os espinheiros vão sumir,
Ciprestes crescerão;
Em vez de guerra, só a paz,
O fim da maldição.
As árvores aplaudirão,
Os montes vão cantar;
Tal liberdade os filhos Seus
Irão manifestar.
4 A graça age sempre em nós,
Oculta, não se vê;
Um dia vai se revelar,
E todos vão a ver.
Deus vai mostrar o que já fez:
A nós Se dispensou;
A criação vai admirar
Tal obra e seu fulgor.
5 Os anjos todos lá no céu
Darão o seu louvor,
Louvando, com a criação,
O Deus que planejou.
E o diabo, qual seu fim?
Louvor terá o Senhor
Ao vermos como deu um fim
A ele, ao que causou.
6 Nos entreguemos, com prazer,
Ao plano de Deus Pai,
Deixando Deus Se dispensar,
A cada dia mais.
A graça, que oculta é,
Que vem ao nosso ser,
É Deus Se dispensando a nós,
Que vai resplandecer.