1 Em Cântico dos Cânticos,
Nos mostra o Senhor,
Há vida e edificação,
A Noiva que almejou.
2 As éguas mostram um sinal
Do forte amor, veloz!
Mas tal amor é natural –
Arrasta o mundo após.
3 Mudança em seus conceitos há,
Qual pomba passa a ver:
Quem é igual ao seu Amor?
Quem mais querido é?
4 E para Ele um lírio é
(Atrai-a o Senhor);
No Filho está a sua fé,
E não no seu labor.
5 Nas fendas dos penhascos, pois,
É pomba a se ocultar;
Na ascensão do seu Senhor
Seu firme amor está.
6 Pilar de fumo se tornou,
Não mais a vaguear;
Submissa é ao seu Senhor,
Fragrância singular.
7 Liteira Dele vem a ser
Na noite de temor;
Derrota o inimigo e dá
Descanso a seu Senhor.
8 Um vaso que contém o Rei!
(Figura de valor.)
Um palanquim que faz mover
Na terra seu Senhor.
9 Qual homem, Cristo aí se vê,
Pois de madeira é;
De prata as colunas são,
O piso de ouro é.
10 De púrpura, o assento seu
Nos mostra o Rei dos reis.
E tudo interiormente ornou
O amor dos Seus fiéis.
11 Mui breve o dia há de vir –
Irás rejubilar –
Coroa e glória para Ti,
Teu complemento e par!
12 Jardim fechado ela é,
Fragrante, doce e bom;
Produz agora os materiais
De edificação.
13 Cidade bela, de prazer,
Maior não haverá;
Mas para o inimigo é
Exército sem par.
14 Comendo de Jesus assim,
Eis que há transformação;
Com Sua Noiva Cristo enfim
Terá total união.
Cântico dos Cânticos