1 Há noventa e nove ovelhas lá,
No rebanho do Pastor,
Mas uma só se extraviou,
No frio aterrador;
Distante, perdida, com pavor,
Distante, bem longe do Pastor.
2 “Se noventa e nove ovelhas tens,
Não estás feliz assim?”
Mas Ele disse: “Mas essa aqui
Sumiu, se perdeu de Mim;
Eu sei, vou sofrer pra encontrar,
Mas vou procurá-la até achar”.
3 Mas nenhuma ovelha contemplou
A escuridão, o breu,
Que seu Pastor penetrou até
Achar a que se perdeu.
Então encontrou-a, a sofrer,
Ferida e pronta pra morrer.
4 “Essas gotas de sangue, ó Senhor,
O que fazem lá no chão?”
“Eu derramei pela que sumiu,
E trouxe-a pela mão”.
“Senhor, que é esta marca, então?”
“Espinhos furaram Minhas mãos”.
5 Pelos montes, abismos e rincões,
Pelas terras e confins,
Subiu um brado triunfador:
“Achei a ovelha, sim!”
E anjos cantaram com louvor:
“Achou! Alegrai-vos com o Senhor”.
(repetir a última linha de cada estrofe)