1 Oh, as “igrejas”, sem ter a visão,
Não tocam os famintos ao redor;
Têm as verdades, com limitação,
E só enxergam o exterior.
Alguma luz, sim, elas podem ver,
Mas não enxergam o total fulgor.
2 Sem unidade, mesmo sendo irmãos,
Brigam e geram só separação,
Foram gerados pelo mesmo Pai,
Lutam por formas e doutrinas vãs!
Uma só vida têm, e um só Deus,
Merecedor de toda adoração.
3 “Oh, a verdade, onde estará?”
Não vi resposta lá na multidão;
Lado a lado, luz e sombras há,
Onde está a pura comunhão?
E a Igreja onde posso ver
A semelhança do Espírito?
4 Eu esperei, mas só busquei em vão,
E me cansei de ver só ilusão,
Até que Deus abriu os olhos meus,
Vi a Igreja onde somos um,
Onde os membros amam seu Senhor,
São Sua Noiva, seguem com amor.
5 Quando contemplo este mundo vão
Ver a igreja só em divisão,
Servindo Cristo – mas só como quer –
Então da glória ouço uma voz,
Além do véu, lá onde só há luz,
Onde só brilha o amor de Deus.
6 Não mais buscamos coisas sem cessar,
Uma igreja pra nos agradar
Com as doutrinas, formas, rituais;
Cristo nos une, Nele somos um.
Por Sua morte, pela Sua cruz,
Já não há muro entre nós, nenhum.
7 Não mais buscamos pregações formais,
Nem nos perdemos em doutrinas vãs,
Pois a verdade se manifestou;
Ele, de toda terra e nação,
Seu Corpo, a Igreja, já formou,
Pra Sua rica, plena expressão.