1 Filho do homem és, Senhor,
Humana natureza tens;
Humilde virgem Te gerou;
Tens carne e sangue assim também.
2 Servo com toda mansidão,
Provaste dor, humilhação;
Vivendo simples entre nós,
Tu suportaste aflição.
3 Na manjedoura, ao nascer,
Criança pobre em Israel;
Um carpinteiro foste lá,
E suportaste cruz cruel.
4 Ressuscitaste com fulgor,
Ainda homem bem real;
Divino homem, com vigor,
Tu ascendeste imortal.
5 Hoje no trono Tu estás,
Ainda homem, em fulgor;
Um homem que, com Deus na luz,
Lhe satisfaz com Teu dulçor.
6 Em Tua glória, ao voltar,
Ainda homem, reinarás;
O Rei dos reis com Seu poder,
Glorioso homem Tu serás.
7 Centro serás do novo céu
E nova terra que virão;
Eternamente homem-Deus,
Terás pra sempre perfeição.